16 de nov. de 2008

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Ontem assistí um documentário sobre a vida do Físico e Matemático "Albert Einstein", no canal 14 da Tv por antena parabólica, "tv escola", um canal de documentários fantásticos!! Fiquei extasiada com tudo o que vi e ouvi: quanta genialidade e quantas situações tão próximas de nós, simples mortais. Resolvi contar um pouco do documentário para vocês, hoje sobre a vida, amanhã sobre o Físico.
Albert Einstein, nasceu em Ulm(Württemberg, sul da Alemanha) no dia 14/03/1879. Logo mudou-se para Munique,capital da Bávaria, porque seu pai, em sociedade com seu tio Jacob, abriu uma oficina eletrotécnica, na esperança de que as finanças melhorassem.
Quando criança demorou à falar. Aos seis anos, inicia-se seu interesse pelos "mistérios", pois ao ficar doente, seu pai Hermann, com pena do tempo que ele ficava na cama, deu-lhe uma bússola de presente: Einstein ficou maravilhado!! " Como é que uma agulha pode se movimentar, flutuando no espaço, sem auxílio de nenhum mecanismo"? Perguntava para si.
Na Escola, não conseguia adaptar-se às normas rígidas do estudo. Os professores eram muito autoritários. Certa vez, um professor de grego chegou a comentar: " Este menino não será nada na vida e, ainda é má influência para os colegas"!
Aos 16 anos, Einstein consegue um atestado médico alegando que ele estava com problemas neurológicos, conseguindo dispensa da escola antes de terminar os estudos. Nunca mais voltou, foi para Milão, Itália, encontrar com seus pais, que não gostaram nada, acreditando que o sonho de ver seu filho na Universidade não se realizaria. Albert, vai para Zurique, na Suíça, procurar a Escola Politécnica, onde não era necessário fazer vestibular e portanto, não precisaria voltar a escola secundária que havia abandonado. Os examinadores acharam-no espetacular, entretanto muito novo para ingressar, pedindo para que retornasse no ano seguinte.
Nessa época, ele decide abrir mão da cidadania alemã, para não ter que cumprir o exército. Retorna para Suiça e finalmente, entra na Escola Politécnica. Formou-se em 1900, em Física e Matemática.
Lá conheceu Mileva Maric, uma estudante que mancava de uma das pernas, era "cocha", mas que o encantou pelas inúmeras conversas sobre Física, Matemática, Química, além das cartas de amor que trocavam. Einstein queria casar com Mileva, assim que eles se formassem, mas sua família era contra, alegando que a moça não era exatamente o que se podia chamar de dona de casa e, principalmente não era judia.
Mileva não consegue completar o último ano, pois engravida e vai ter a criança junto a sua família: até hoje não se sabe o paradeiro da criança.
Após se formar, Einstein desejava um cargo de professor na Universidade, pois era a única maneira de prosseguir com as pesquisas como cientista, mas um ex-professor seu, Weber, vetou essa possibilidade. Saiu, então, à procura de Emprego: conseguindo apenas em 1902, quase 3 anos depois, no Departamento de Patentes de Berna,como Técnico de Terceira Classe.
Casou-se com Mileva, em 1903.
Desse casamento nasceram dois filhos: Hans Albert (professor de hidráulica em Berkeley, Califórnia, USA) e Eduard. O casamento não foi bem sucedido, resultando em divórcio em 1913. Os anos que Einstein viveu em Berna foram muito alegres e profícuos. Podia ele tocar seu violino, cujo prazer imenso propiciava-lhe alegres momentos de relaxamento. Contando com o salário do registro de patentes para assegurar-lhe uma vida modesta, e com obrigações profissionais pouco exigentes, sobrava-lhe tempo para a contemplação. Liberto, então, de preocupações rotineiras, seu raciocínio criador pôde se desenvolver a passos largos. Seus três célebres enunciados de 1905 foram insuperáveis em brilhantismo lógico e ousadia. Juntamente com seus amigos Conrad Habicht (matemático) e Maurice Solovine (filósofo), Einstein fundou a Academia Olímpia, de cujas animadas reuniões ele ainda se lembrava nostalgicamente no fim de sua vida. Solovine narra com entusiasmo e episódio de quando ele resolveu faltar a uma das reuniões para assistir a um concerto. A sua ausência foi logo vingada. Ao retornar, encontrou seu quarto imerso em fumaça e sua cama coberta de fumo barato de cachimbo, o que lhe provocou imediatas náuseas, pois não tolerava de maneira alguma o cheiro da fumaça de tabaco. As reuniões eram centradas na discussão de livros filosóficos de Pearson, Hume, Mach, Riemann, Spinoza e Poincaré, as quais, freqüentemente, se estendiam até o amanhecer.

Bom, aqui faço uma pausa no Homem e amanhã, retorno com o Físico Albert Einstein. O interessante, é perceber que até mesmo os grandes gênios da humanidade, passaram por dificuldades iguais as nossas: desemprego, descrença, gente "puxando o tapete", família contra o relacionamento, separação da mulher(homem) amada(o) e outros tantos empecilhos. O importante é termos certeza do que desejamos e seguir em frente, com determinação e paixão por aquilo que queremos!! Pensem nisso!!

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