6 de abr. de 2009

Johan Patchelbel...


Eu sei que muitos de vocês devem estar se perguntando: quem é Patchelbel, que eu mencionei no post abaixo? Sei que "Chopin" é mais conhecido da grande maioria, por isso, em caráter informativo, pra quem se interessa por cultura e música clássica de primeira, trancrevo um texto que saiu na Folha online, a respeito do qualificadíssimo músico Alemão. Aproveitem!


Johann Pachelbel
Mestre do barroco embala casamentos.

Colaboração para a Folha Online.


Séculos se passaram, mas o Canon mantém a sua popularidade até os dias de hoje. O Canon escrito pelo compositor e organista alemão Johann Pachelbel atravessou fronteiras e ressuscitou em pleno século 20, mais precisamente a partir do início da década de 70. A obra influencia muitas peças da música contemporânea, inspira trilha sonora de filmes e é uma das mais tocadas em casamentos. Tudo isso justifica a opinião dos especialistas ao afirmarem que o Canon de Pachelbel é uma das mais conhecidas obras instrumentais de todos os tempos.Pachelbel foi um compositor prolífico. Sua música para órgão inclui 70 corais e 95 fugas para o Magnificat. Compôs considerável número de cantatas para a igreja luterana e sonatas para vários instrumentos, especialmente o violino. O respeitado organista manteve amizade com a família Bach. Exerceu influência nas obras do genial Johann Sebastian e foi professor de Johann Christoph, o filho mais velho do clã.Nascido na cidade alemã de Nuremberg, em 1º de setembro de 1653, Johann Pachelbel cresceu em uma região culturalmente ativa na época. Desde cedo, demonstrou talento e, incentivado pelo pai, iniciou os estudos com o músico Heinrich Schwemmer e, posteriormente, com o organista Georg Caspar Wecker. A excelente habilidade musical o levou, aos 15 anos, para a Universidade de Altdorf. Por lá, foi organista em Lorenzkirche, abandonando o cargo menos de um ano depois, por falta de dinheiro.Na primavera de 1670, matriculou-se no Gymnasium Poeticum, em Regensburg para prosseguir seus estudos de música com Kaspar Prentz, mestre que o apresentou à música italiana. Em 1673, Pachelbel decidiu voltar para Viena, onde passaria alguns anos como vice-organista da Catedral de Santo Estevão e depois, um ano como organista da corte em Eisenach, na Alemanha.Em junho de 1678, Pachelbel foi nomeado organista da Protestant Predigerkirche, em Erfurt, onde permaneceu por 12 anos. No decorrer deste período, alcançou sucesso extraordinário como organista, compositor e professor. Casou-se duas vezes. Ele perdeu a primeira esposa e o filho contaminados pela peste, em 1683, e casou-se novamente em 1684.Depois de deixar Erfurt em 1690, passou breves períodos como organista em Stuttgart e Gotha. No verão de 1695, voltou à sua Nuremberg natal para trabalhar os últimos 11 anos de sua vida, como organista na Igreja St. Sebald. Em 1699, produziu a importante coleção de seis árias, Hexachordum Apollinis, para órgão. Pachelbel Johann morreu, aos 53 anos, no dia 3 de março de 1706, mas acredita-se que ele tenha sido enterrado no dia 9.


Link pra música Canon, citada no post:

2 comentários:

Vera disse...

É incrível como é bom ouvir música clássica e, mais incrível ainda, é cada vez menos a gente ter tempo de se sentar para ouvi-las...pq esse tipo de música é prá se ouvir mesmo e não para se colocar de fundo musical para alguma coisa que se esteja fazendo no dia-a-dia!
Me lembro de meu pai, sentado em sua cadeira reclinada preferida, e eu, no colo dele, ouvindo junto! Eram momentos que nunca vou me esquecer...e olha que eu era pequena...há muuuuuuito tempo atrás né? hehehehe
Uma pena, porque essa nova geração, em sua maioria, não vai ter esse tipo de lembrança tão valiosa!
Bjks!!!

♥♥ Danii♥♥Gagliardi disse...

Grande verdade!Segundo os Kardecistas (Allan Kardec), música clássica é o que se escuta nos planos espirituais mais elevados! A vibração aqui na terra, está em transformação, por isso tanta coisa "lixo" é escutada por essas novas gerações, mas podemos ficar felizes, que a música boa pode não ter tantos seguidores, mas mesmo assim sobreviverá..assim como o bem!bjs...